O candomblé é uma religião que tem suas origem na África e foi re-criada no Brasil pelos africanos aqui trazidos como escravos ao longo de mais de três séculos (1525-1851).
Os escravos provinham das mais diferentes partes da África, mas os grandes grupos que mais influençaram a cultura brasileira foram os bantos até o século XVIII e os sudaneses depois.
Na segunda metade do século XIX, em diversas cidades do Brasil surgiram grupos organizados de escravos que recriavam cultos religiosos que reproduziam não somente a religião africana, mas também outros aspectos da sua cultura na África. Nascia a religião afro-brasileira chamada candomblé primeiro na Bahia e depois pelo país afora.
Os principais criadores dessa religião foram os negros das nações iorubás ou nagôs e os das nações fons ou jejes.
Os grupos religiosos permitiam de recriar relações de hierarquia, subordinação e lealdade baseadas nos padrões familiares e de parentesco existentes na África, fazendo-se da família-de-santo uma espécie de miniatura simbolica da família iorubá.
A mais antiga Casa de candomblé, a Casa Branca (Ilé Àxê Ìyá Nasò Oká), foi fundada na cidade de Salvador da Bahia, cerca de 1830, por três escravas libertadas vindas de Kétu: Adetá, Ìyá Kalá e Ìyá Nasò e foi chefiada por esta ultima.
Após o falecimento de Ìyá Marcelina (Ôba Tosi), sucessora dela, duas filhas da casa criaram uma disputa na sucessão e uma das duas, Maria Júlia da Conceição Nacaré (Dada Bayáni Ajaku), fundou em 1847 o terreiro Ilé Omi Àxê Ìyá Masè nas terras de um senhor francês de nome Gantois.
Em 1903 na Casa Branca, que entretanto tinha mudado da Barroquinha para o Engenho Velho, aconteceu uma nova revolta para a liderança e Ìyá Eugênia Ana dos Santos (Ôba Biyi) acaba por deixar a Casa Branca e fundar, em 1910, o Ilé Àxê Òpó Àfônjá, em São Gonçalo do Retiro.
En 1913 foi fundada a Casa de Oxumare, que esta no ponto final da federaçao na rua Vasco da Gama.
Essas quatros casas de candomblé, as primeiras fundadas no Brasil, continuam em funcionamento até os dias de hoje e muitas outras nasceram em todo o País.
Na segunda metade do século XIX, em diversas cidades do Brasil surgiram grupos organizados de escravos que recriavam cultos religiosos que reproduziam não somente a religião africana, mas também outros aspectos da sua cultura na África. Nascia a religião afro-brasileira chamada candomblé primeiro na Bahia e depois pelo país afora.
Os principais criadores dessa religião foram os negros das nações iorubás ou nagôs e os das nações fons ou jejes.
Os grupos religiosos permitiam de recriar relações de hierarquia, subordinação e lealdade baseadas nos padrões familiares e de parentesco existentes na África, fazendo-se da família-de-santo uma espécie de miniatura simbolica da família iorubá.
A mais antiga Casa de candomblé, a Casa Branca (Ilé Àxê Ìyá Nasò Oká), foi fundada na cidade de Salvador da Bahia, cerca de 1830, por três escravas libertadas vindas de Kétu: Adetá, Ìyá Kalá e Ìyá Nasò e foi chefiada por esta ultima.
Após o falecimento de Ìyá Marcelina (Ôba Tosi), sucessora dela, duas filhas da casa criaram uma disputa na sucessão e uma das duas, Maria Júlia da Conceição Nacaré (Dada Bayáni Ajaku), fundou em 1847 o terreiro Ilé Omi Àxê Ìyá Masè nas terras de um senhor francês de nome Gantois.
Em 1903 na Casa Branca, que entretanto tinha mudado da Barroquinha para o Engenho Velho, aconteceu uma nova revolta para a liderança e Ìyá Eugênia Ana dos Santos (Ôba Biyi) acaba por deixar a Casa Branca e fundar, em 1910, o Ilé Àxê Òpó Àfônjá, em São Gonçalo do Retiro.
En 1913 foi fundada a Casa de Oxumare, que esta no ponto final da federaçao na rua Vasco da Gama.
Essas quatros casas de candomblé, as primeiras fundadas no Brasil, continuam em funcionamento até os dias de hoje e muitas outras nasceram em todo o País.
- R. Prandi, De africano a afro-brasileiro: etnia, identidade, religião;
- V. da Costa Lima, A família-de-santo;
- V. da Costa Lima, A família-de-santo;
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